quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Possibilidade de Liberdade à Mayson e à Bambi

Levem ambos ao Santuário de Elefantes. Liberdade e dignidade aos animais! Elefanta do zoológico de Ribeirão Preto pode ser transferida para santuário Os responsáveis pelo local, o único do Brasil, procuraram o bosque para a transferência da Bambi, que divide o espaço com a Mayson LEONARDO SANTOS 27 NOV 2018 17H53 O Bosque Zoo Fábio Barreto de Ribeirão Preto foi procurado por biólogos responsáveis por um santuário de elefantes, do Mato Grosso, para a transferência de uma das elefantas do local. O santuário, que está localizado na Chapada dos Guimarães, já recebeu outros três animais de zoológicos do Brasil. Leia mais: Prefeitura de Ribeirão Preto estuda viabilizar concessão do Bosque Fábio Barreto De acordo com a Prefeitura de Ribeirão Preto, os responsáveis pelo santuário, o único do Brasil, procuraram o bosque para a transferência da elefanta Bambi, que divide o espaço com a Mayson. O animal foi transferido para Ribeirão Preto em 2014 e, de acordo com as equipes do Bosque Fábio Barreto, desde então, tem sido trabalhado a compatibilização das duas elefantas, porém, até o momento, não houve nenhum resultado. Por isso, os animais estão tendo que ser revezados no recinto para que possam tomar sol e se movimentarem. “Por isso, houve uma conversa sobre a transferência da Bambi, pensando-se numa condição de bem estar para elas”, explica a prefeitura através de nota. No entanto, é salientado que qualquer transferência de animais depende da anuência da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, pois é preciso ser avaliado se o local para o qual será enviado possui condições para recebê-lo. A equipe do Portal Revide tentou entrar em contato com os responsáveis pela administração do Santuário na Chapada dos Guimarães, porém não obteve retorno até a publicação da reportagem. O Santuário fica localizado no distrito de Rio da Casca, município da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, e possui uma área de 1,1 mil hectares. A vegetação é típica de Cerrado. A reserva foi implantada com apoio de duas instituições internacionais dedicadas a elefantes, a Global Sanctuary for Elephants e ElephantVoices, que prestam treinamento e fazem pesquisas sobre o comportamento dos animais. Foto: Carlos Natal – Prefeitura Ribeirão/Arquivo texto extraído da revista revide: https://www.revide.com.br/noticias/meio-ambiente/elefanta-do-zoologico-de-ribeirao-preto-pode-ser-transferida-para-santuario/?fbclid=IwAR1CI17lkrppOU28uO1tZ3YfY-2dS_zpUXOEjePnWGjwOuG71HHPIKSsHG4

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nota de protesto - Folha SP - 23/04

Acessado em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/1080121-prefeitura-de-ribeirao-preto-sp-anuncia-novo-recinto-para-elefanta.shtml

ELIDA OLIVEIRA

DE RIBEIRÃO PRETO




A Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) anunciou na manhã desta segunda-feira (23) o edital de licitação para a construção do recinto da elefanta Mayson, que está em um abrigo provisório no zoológico da cidade desde outubro do ano passado.



O novo espaço vai custar R$ 644 mil --antes, a previsão era de que esse valor atingisse R$ 1,3 milhão, o que causou a ira da oposição e obrigou a prefeitura a refazer os cálculos, chegando à redução de 50,3% na conta.



Segundo a prefeita Dárcy Vera (PSD), os custos para a administração municipal serão ainda menores.



Onze empresas anunciaram que vão apoiar a construção do recinto, oferecendo material de construção, em um total de R$ 471 mil.



À prefeitura caberá arcar com os custos da mão de obra, estimado em R$ 173 mil --36,7% do total. O recurso virá da Secretaria da Educação, já que Mayson deve fazer parte de um projeto de educação e ambiente desenvolvido no zoológico.



De acordo com Abranche Fuad Abdo, secretário de Obras Públicas, foi possível reduzir o valor da obra porque itens como câmera de segurança e adaptação para acessibilidade foram retirados do edital. "São melhorias que pretendemos fazer, mas que não entraram neste cálculo de custos", disse.



O recinto terá 1.500 metros quadrados, muros de concreto armado, fosso de segurança e um lago para Mayson se banhar. Segundo Abdo, o projeto segue as determinações do Ibama e foi aprovado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Centro de Fauna Silvestre.














Silva Junior-31.out.11/Folhapress
A elefanta asiática Mayson, 38, de três metros e quatro toneladas, em recinto provisório no bosque de Ribeirão
A elefanta asiática Mayson, 38, de três metros e quatro toneladas, em recinto provisório no bosque de Ribeirão


PROTESTO



O anúncio da licitação foi acompanhado de um protesto do mestrando em ciência de engenharia ambiental da USP em Ribeirão Preto, Gabriel Clemente.



Clemente questionou a prefeita Dárcy Vera sobre o local ser inapropriado para a elefanta Mayson e qual seria a contrapartida das construtoras que anunciaram o apoio.



"Não sou contra a Mayson em Ribeirão, mas defendo que ela fique em um espaço adequado, como um santuário [espaços abertos onde os animais vivem em condições mais próximas da vida selvagem]. Da forma como estão fazendo, a Mayson vai sair de um circo e ir para outro, se tornando uma atração para os humanos. O foco tem que ser a qualidade de vida dos animais", disse.

Recinto da Maison - Reunião Palácio do Rio Branco

Hoje cedo (23/04/2012) fui à reunião na prefeitura a respeito do orçamento para a construção do recinto da Maison, que está determinado pela alta cúpula deliberativa de iluminados de Ribeirão Preto, que será no Bosque Fábio Barreto.

Logo que cheguei, um bruta-montes veio pra cima de mim e falou no pé do meu ouvido: " você não vau me dar trabalho aqui hoje não?". Já me senti intimidado e nem tinha intenção de me manifestar. Mas provocado desta forma disse:

- "Não sou eu quem você deve vigiar, mas sim aqueles que estão no poder. Eles sim devem estar fazendo algo errado".

Começada a palhaçada, Absolutamente todos os funcionários do bosque presentes para dar coro e platéia para o circo armado. Presentes também estavam os representantes da Nestlé, Telefônica, e umas seis empresas construtoras junto à mesa de negociações e a secretária da destruição do meio ambiente, Mariel Silvestre.

Assim que começou o mela-mela de dona Darcy, de seu "instinto materno" com a Maison e outros blá blá blás... Tive que me manifestar e gritei:

-- "Com qual dignidade a Maison Ficará? saiu de um circo e foi para outro!"

O bruta montes me deu uma barrigada com seus braços cruzados apoiando-se sobre a mesma. me retirei da sala. Os seres das trevas todos se manifestaram...

- " Que absurdo, você é contra o município? " - dizia um Maçon de bigode também membro do cabide de emprego do setor público municipal.

Me retirei, o bruta-montes não me deixou entrar mais até o final do circo. Quando novamente entrei, Dona Darcy dizia sobre as construtoras que financiaram em materiais a construção do recinto. Indaguei novamente:

- " Qual a contra-partida das construtoras? algumas licitações no caso da re-eleição?". O circo prosseguiu... não tinha mais nada a dizer. me retirei.
Lá fora, veio uns 15 funcionários do Bosque, capitaneados por um que era um pouco mais hostil, que veio pra cima de mim dizendo:

" -- Você é louco comparar nosso bosque com um circo ? ".
A tentativa de intimidação é nítida. indaguei se essa era a tentativa dele, de me intimidar. e pelo meio dos seres das trevas passei e me retirei.

Parte do dinheiro sairá de um fundo de educação ambiental. Como se educar crianças e e adultos colocando um elefante em um cubículo de 750 m², como o IBAMA prevê que seja suficiente? Qual a eficiência desta educação ambiental municipal, que ensina que o Agro-Negócio é bom para proteger a vida?

Não a toa vivemos uma crise de percepção ambiental, o inimigo oculto está infliltrado em nossas instituições. Se não reapropriarmos nossas instituições , Ribeirão continuará fazendo o mesmo papelão, sendo apenas a capital do agro-negócio, e nada mais para seus cidadãos.

Orgulho será o dia que formos a capital da Agro-Ecologia.

Entrevista Completa dada à Revista REVIDE sobre o caso Maison

Aqui está o Link da parte editada da Revista REVIDE, mas segue também a entrevista completa, para quem interessar.
Obrigado pela atenção.
Com pesar sobre a Maison... de um circo para outro...

http://www.revide.com.br/gerais/discussoes-ambientais/

mas Segue entrevista completa, pois está mais informativa.

1- A manifestação que acontecerá no dia 28 acontecerá em uma cidade específica ou em várias cidades simultaneamente?
2 - Existe um grupo ou uma ONG coordenando essa manifestação pelo Brasil? E aqui em Ribeirão Preto tem? (Estou perguntando isso, pois é legal ter um nome para atribuir)




1 e 2 – A manifestação anti-vivissecção e experimentação animal estará ocorrendo no mundo inteiro no dia 28/04. No Brasil será o segundo ano que ocorre, e ampliou desde sua primeira edição, com apenas cinco cidades participantes, para mais de 50 cidades. No Brasil tem como organização coletivos como o grupo “Cadeia para quem maltrata os animais”. Tem como objetivos sensibilizar as pessoas e instituições de pesquisa sobre os direitos e o bem-estar dos animais, o consumo consciente de produtos que não explorem os animais e gerar um encontro de ideias e pessoas para se pensar alternativas. Aqui em Ribeirão Preto é uma organização independente de pessoas engajadas com a causa. Podemos chamar de movimentos ING e ONGs: indivíduos e organizações não governamentais.

3 - No dia 28 vocês se reunirão, a partir disso vocês farão algum ofício para enviar às secretarias municipais e a prefeitura?

3 – A ideia de início é sensibilizar as pessoas e causar reflexão. Os encaminhamentos futuros podem ser o convite à comunidade acadêmica, como o comitê de ética da USP, para se debater o assunto, ter um panorama geral da situação, e pensar alternativas que possam se materializar em mudanças. Responder a perguntas como: qual o limite do tolerável? Existem procedimentos e protocolos científicos que podem ser revistos para diminuir a mortalidade das cobaias? Coisas deste tipo. Mas penso que ficará restrito num primeiro momento ao debate junto às instituições de pesquisa.

4 - Sobre o Santuário Animal e o centro de triagem e reabilitação de animais silvestres. Se faz necessário aqui em RP?

4 – Sobre o santuário animal, o centro de triagem e reabilitação de animais, se faz mais do que necessário. Na região de Ribeirão Preto temos a paisagem do meio rural extremamente fragmentada, com matas de cerrado e floresta semi-decidual, que comportam grande quantidade de fauna, como lobos-guará, tamanduás, veados e outros animais que estão em risco de extinção. Esta fragmentação faz com que estes animais se desloquem para os canaviais, para as beiras de estrada, por não terem mais seus habitats naturais preservados. Assim estão sujeitos ao fogo dos canaviais e às mortes por atropelamento. Quando um animal destes é capturado nestas situações, é solto sem nenhuma previsão, acompanhamento e monitoramento da existência de outros da espécie por perto e de como está sua saúde. Na falta de uma estrutura para endereçar estas questões, quem faz isso é a polícia ambiental ou os bombeiros, que não tem uma análise mais aprofundada com a fauna na região, situação que seria resolvida com o estabelecimento de um centro de reabilitação e triagem de animais silvestres. Este é um mecanismo para dar suporte à biodiversidade da fauna nativa, gerido pelo IBAMA, e que não existe na região de Ribeirão Preto.
Quanto ao santuário animal, se trata de uma outra forma de estabelecer a relação homens-natureza. Os zoológicos como conhecemos são lugares para as pessoas. Os santuários tendem a ser lugares para os animais. Esta é a diferença fundamental. Isto implica na percepção ambiental das pessoas sobre a responsabilidade com o mundo que os cerca. Basicamente é uma forma de oferecer qualidade de vida aos animais e melhor educar as pessoas. O zoológico tenta recriar um ambiente artificial, para na aparência lembrar o habitat da espécie. No santuário, o local a ser escolhido já tende a ser o habitat natural, ou muito próximo disso, com ampla liberdade, autonomia e dignidade para as espécies residentes.

5- Existe casos de experimentação e vivissecção animal aqui em RP? (Desculpe se a pergunta soou um pouco óbvia, mas é que não sei mesmo)


5 – a maior parte das instituições de pesquisas como a USP, Barão de Mauá, Moura Lacerda, fazem uso de cobaias para seus experimentos, aulas práticas, etc. A USP mantém um biotério com ratos, coelhos e cobras para suprir os laboratórios de pesquisa. Não tenho acesso agora ao número de animais mortos por dia, mas com certeza não é um número trivial.


6- Tem uma base de quantas pessoas se reunirão no sábado (28) aqui em RP?


6 – estamos esperando algo em torno de 30 pessoas para o debate do dia 28. Ainda são poucas as pessoas que efetivamente se engajam para a luta nas causas animais, por isso a necessidade de promover estes encontros para estimular a ação e sensibilização.


7- Você citou questionar a capacidade do bosque como abrigo para animais. Acha o local inadequado?

7 – Uma coisa é pensar se o zoológico é um espaço para os animais ou para as pessoas. Penso que o bosque zoológico é um espaço para as pessoas conhecerem uma diversidade de bichos, mas que não consegue efetivamente promover outra função inerente a estes espaços: a conservação das espécies, com bem-estar, dignidade, e capacidade para a reprodução. A taxa de reprodução das espécies em zoológicos é muito baixa. A partir desta resposta vamos para outro elemento que deve ser analisado.
Para compreender o bosque é preciso colocar em perspectiva histórica sua ocupação. O espaço foi recebendo sucessivas liberações do IBAMA para receber animais, e acabou por se tornar um zoológico. Mas não foi uma instituição que foi planejada para isso. Foi um improviso, que foi recebendo improvisos, e hoje está operando, ainda improvisando. Tanto que o recinto da elefanta Maison é um improviso, uma vez que não tem vocação natural para comportar um elefante. Digo vocação no senso Amplo. Não os 750 m² que o IBAMA diz ser suficiente para alojar um elefante. E é justamente esta cultura do improviso que as administrações públicas precisam superar para que dê lugar à cultura do planejamento sistemático, encadeado, consequente, que reflita os avanços da tecnologia e permita a inserção dos valores da sociedade.
Um reflexo desta cultura do improviso e uma implicação prática puderam ser observados no feriado da páscoa. A caminhada do calvário terminou no Morro do São Bento. Ao final da encenação houve a queima de fogos imediatamente ao lado do Bosque Zoológico, afetando a todos os animais. Tentei acessar as secretarias de cultura e o bosque alertando para este problema antecipadamente, e houve apenas negligência.
Uma cultura de planejamento incorporará elementos do uso e ocupação do solo, criando parâmetros normativos que levem em consideração as peculiaridades, como a presença de um zoológico ao lado da queima de fogos. No caso, a construção de um santuário animal deve considerar diversos aspectos para a sua localização, que irá refletir na relação com o seu entorno, como a criação de um ambiente de paz para os animais residentes, permitindo, entre outras coisas, aumentar a compressão dos seres humanos sobre como nossas ações estão conectadas com a natureza. Afinal, somos todos uma coisa só.


8- Só para ter registrado, vou perguntar outra vez: O caso da Maison foi um divisor de águas para os protetores de animais decidirem se reunir?


8 – Recentemente a sociedade vem despertando e se sensibilizando sobre a condição animal no Brasil, mas com certeza a elefanta Maison foi um disparador para suscitar uma série de questionamentos. É preciso ter maturidade e ir além do tabu para endereçarmos qual o futuro que queremos para nossa sociedade, nossas crianças, nosso ambiente e isso perpassa por fazer uma análise crítica sobre como as nossas instituições estão organizadas.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Notícia Gazeta 23/03 situação Maison

Enquanto isso, a Maison segue aprisionada em uma jaula feita de madeirites e um espelho d´água altamente eutrofizado...
Em um lugar extremamente inapropriado para alojar um elefante, tal qual o bosque Fábio Barreto, é claro que muitas serão as necessidade de adequações, que tem alto custos e que não passam de medidas mitigadoras para tentar enriquecer um ambiente inapropriado, muito distante das reais necessidades de um elefante.
Este é o respeito que queremos que nossos filhos tenham com os animais? será que reverteremos o processo de degradação e genocídio das outras espécies com este tipo de mentalidade vigente?
Liberdade e dignidade Já. Por um Santuário Animal para a Maison!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Abaixo assinado elefanta Mayson - Ribeirão Preto

Olá Amigos defensores dos animais,
Passo para deixar o link do abaixo-assinado referente à luta pela libertação animal, tendo a elefanta Mayson como principal bandeira.
Se trata de cobrar responsabilidade do poder público quanto aos seus atos referentes ao bem-estar animal. Para tal, são feitas algumas genuínas reinvindicações.

Versão on-line:
==> http://www.peticaopublica.com.br/?pi=SOLMAYSO

a versão para imprimir está logo abaixo.
Conto com vocês para assinar e divulgar.
Muito obrigado !

Saudações animais
atenciosamente,
Gabriel Clemente